
Olga Francisca Régis, é conhecida como Olga do Alaketo. Seu nome religioso no candomblé é Oyáfúnmi. Nasceu em 09 de setembro de 1925, em Salvador, Brasil.
Era descendente da família real “Arô” do antigo reino de “Ketu”, no atual Benin na África. Era filha de Iansã — orixá do vento, do fogo e das tempestades — e por 57 anos foi a Mãe de Santo do Terreiro do Alaketu o Ilê Maroiá Láji em Salvador, Bahia, Brasil.
Contam os velhos/as de candomblé que duas princesas, gêmeas, ainda crianças, foram enclausuradas e escravizadas na Bahia no Brasil, durante a diáspora negra e/ou africana. Uma dessas meninas era Iyá Gogorisa e a outra era Iyá Otampê Ojaró que passou a se chamar Maria do Rosário Francisca Régis e que após sua alforria teria voltado para à África e se casado com Babá Láji com quem voltou para Salvador, Brasil e fundou o Terreiro do Alaketu o Ilê Maroiá Láji. A princesa africana Otampê Ojaró e/ou Maria do Rosário Francisca Régis era a tia-avó de Olga do Alaketo.
Em 1997, Mãe Olga do Alaketo, recebeu pelo então presidente do Brasil, Fernando Henrique Cardoso, a Ordem do Mérito Cultural – (OMC) que é uma condecoração outorgada pelo Ministério da Cultura (MinC) a pessoas, grupos artísticos, iniciativas ou instituições a título de reconhecimento por suas contribuições à cultura brasileira. E em 2004, o Terreiro do Alaketu o Ilê Maroiá Láji, a “Casa de Mãe Olga do Alaketu”, foi tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN).
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