Gabriela Sánchez (@emegabez) é uruguaia, mas reside no Brasil. Tem 29 anos e é artista gráfica. Para ela, “O ABC nasceu como um exercício de memória“. Todas as mulheres citadas e ilustradas se destacaram – ou se destacam – por significativos aportes na política, arte ou cultura. Cada uma delas representa, mesmo que parcialmente, as ideias e as reivindicações de diferentes lugares e épocas, das Américas até a Asia e desde da revolução francesa até hoje.
Compartilhamos sua arte e escrevemos a biografia de cada mulher ilustrada:
Angela Yvonne Davis (Birmingham, 26 de janeiro de 1944) é filosofa, professora emérita do departamento de estudos feministas da Universidade da Califórnia e ícone da luta pelos direitos civis. Integrou o Partido Comunista dos Estados Unidos, tendo sido candidata a vice-presidente da República em 1980 e 1984. Próxima ao grupo Panteras Negras, foi presa na década de 1970 e ficou mundialmente conhecida pela mobilização da campanha “Libertem Angela Davis”. Autora de vários livros, sua obra é marcada por um pensamento que visa romper com as assimetrias sociais. Dela, a Boitempo publicou Mulheres, raça e classe, em 2016.
Marietta Baderna nasceu na Itália, em 1828, na cidade Piacenza. Desde pequena estudava dança, estreando aos 12 anos, na cidade natal. Integrou a companhia de dança do teatro Scala de Milão. Em 1849, exilou-se no Brasil, com o pai, o músico Antônio Baderna. Ele faleceu oito meses depois, vítima de febre amarela. Marietta fez muito sucesso nos palcos, conquistando o público do Teatro São Pedro de Alcântara. Casou-se com o maestro Gioacchino Giannini, com quem teve quatro filhos, duas mulheres e dois homens. (Observe-se que não foi encontrado ainda nenhum documento que comprove o casamento, mas o seu atestado de óbito diz: “Viúva do maestro Joaquim Giannini”.)
Liderou greves e introduziu elementos do lundum (dança afrobrasileira praticada por escravos) entre os passos da dança clássica. Fez parte do movimento abolicionista e ajudou na formação de quilombos no Rio.No Brasil de Dom Pedro II, sociedade conservadora e escravista, Marietta foi super mal vista. Sempre que sofria boicote, com tempo de apresentação reduzido, ou cortinas que se fechavam antes do término do espetáculo, seus fãs, os “baderneiros”, começavam a gritar e bater os pés. De seu protagonismo vem a palavra “Baderna”, exclusiva do português brasileiro. Marietta morreu em sua casa, em Botafogo, Rio, no ano de 1892.
Célia Sánchez Manduley nasceu em Cuba, em 1920.Quando jovem, ingressou no Partido do Povo Cubano. Célia usou o seu poder de comunicação para organizar um movimento de guerrilha libertadora e foi protagonista da revolução cubana. O movimento criou corpo e em 1957, ela entrou no Exército Rebelde, tornando-se guerrilheira e aliada de Fidel Castro. Foi a primeira guerrilheira da Sierra Maestra, e isso, abriu oportunidades para outras mulheres seguirem seu exemplo. Esteve à frente no ataque ao Quartel Uvero. Fez parte do Comitê Central do Partido Comunista Cubano. Amava tanto as flores que, Fidel a chamava de ‘flor autóctone” (nativa). Morreu de câncer em 1980.
Débora Silva, pernambucana, tem 58 anos e tenta há mais de uma década provar que seu filho foi morto pela polícia de Santos, em uma série de execuções que ocorreram em 2006 e ficou conhecido como “Crimes de Maio”. Ela é fundadora do movimento Mães de Maio, que ajuda familiares que tiveram seus filhos executados pela polícia.
(Recomendamos a leitura do texto: https://www.lamparinascope.com/single-post/2018/03/08/A-historia-de-Debora-Silva-do-movimento-Mas-de-Maio-que-perdeu-seu-filho-assassinado-pela-PM-me-transformei-em-uma-mulher-oca)
Enriqueta Estela Barnes de Carlotto nascida em Buenos Aires, no dia 22 de outubro de 1930, é uma ativista argentina de direitos humanos e a presidenta da associação Avós da Praça de Maio (organização de direitos humanos argentina que tem como finalidade localizar e restituir todas as crianças sequestradas ou desaparecidas pela ditadura militar argentina (1975-1983) às suas legítimas famílias). Uma de suas filhas, Laura Estela Carlotto, foi sequestrada e desaparecida em Buenos Aires, grávida, em 1977. A partir de relatos ela descobriu que sua filha tinha chegado a parir e que seu neto foi entregue a uma família pró-ditadura e sua identidade mudada. Procurou-o durante quase 36 anos.Em 5 de agosto de 2014, depois de uma verificação de DNA feita voluntariamente pelo interessado, seu neto foi identificado, o que o converteu no número 114 da lista de netos recuperados. Enriqueta recebeu vários reconhecimentos por seu trabalho com as Avós da Praça de Maio, entre eles o Prêmio de Direitos Humanos das Nações Unidas.
Magdalena Carmen Frieda Kahlo y Calderón, mais conhecida como Frida Kahlo, nasceu em Coyoacán, no dia 6 de julho de 1907. Em 1913, com seis anos, Frida contraiu poliomielite, que a deixou com uma lesão no pé direito. Entre 1922 e 1925, frequentou a Escola Nacional Preparatória do Distrito Federal do México e assistiu a aulas de desenho e modelagem. Em 1925, aos 18 anos, sofreu um grave acidente. Um bonde, no qual viajava, chocou-se com um trem. O pára-choque de um dos veículos perfurou-lhe as costas, atravessou a sua pélvis e saiu pela vagina, causando uma grave hemorragia. Frida ficou muitos meses entre a vida e a morte no hospital, teve que operar diversas partes e reconstruir por inteiro seu corpo, que estava todo perfurado. Tal acidente obrigou-a a usar coletes ortopédicos de diversos materiais, e ela chegou a pintar alguns deles (como o colete de gesso da tela intitulada A Coluna Partida’). Durante a sua recuperação, começou a pintar, usando a caixa de tintas de seu pai e um cavalete adaptado à cama. Em 1928, entrou no Partido comunista mexicano e conheceu o muralista Diego Rivera, com quem se casou. Em 13 de julho de 1954, Frida Kahlo, que havia contraído uma forte pneumonia, foi encontrada morta. Seu atestado de óbito registra embolia pulmonar como a causa da morte.
Guyunusa María Micaela (Uruguay, 1806 – 1834) nasceu nonde atualmente é o Departamento de Paysandú e foi batizada com o nome cristão de “Maria Micaela”. Desde pequena vivia se escondendo com sua família, pois os indígenas charrúas eram perseguidos e capturados pelo governo da Provincia Oriental. Eram considerados “malvados e bárbaros”. Em 1833, foi enviada com outros indígenas do Uruguai para serem exibidos e estudados em um zoológico humano de Paris. O grupo ficou conhecido no Uruguai como “Los últimos Charrúas”. Sua história simboliza o descaso do governo nacional com a cultura local indígena do Uruguai.
<fonte: https://es.wikipedia.org/wiki/Guyunusa>
Huda Sha’arawi (1879-1947) foi uma pioneira líder feminista no Egito, nacionalista e fundadora da União Feminista Egípcia. Huda aprendeu a ler o Alcorão e recebeu aulas em árabe e turco, e assuntos islâmicos em escolas femininas no Cairo. Huda escrevia poesias tanto em árabe quanto em francês e chegou a contar um pouco sobre sua vida em sua biografia Mudhakkirātī (“Memórias”), que foi traduzida para o inglês com o nome Harem Years: The Memoirs of an Egyptian Feminist, 1879-1924 (Anos no Harém: as memórias de uma feminista egípcia, 1879-1924).
<<fonte:https://pt.wikipedia.org/wiki/Huda_Sha%27arawi>>
Idea Vilariño nasceu em Montevideu, Uruguai, em 1920. Poeta, ensaísta e crítica literária. Publicou o primeiro livro em 1945, intitulado La suplicante. Foi uma das fundadoras da revista Clinamen. Seus livros incluem Cielo Cielo (1947), Por aire sucio (1950), Nocturnos (1955), a coletânea Poemas de amor (1957), um dos mais populares livros de poesia no Uruguai, Pobre Mundo (1966) e No (1980). Escreveu ainda ensaios sobre poetas como Antonio Machado ou Herrera y Reissig. Alguns de seus poemas viriam a se transformar em canções muito conhecidas em seu país, como “A una paloma” e “Ya me voy pa la guerrilla”. Idea Vilariño faleceu no dia 28 de abril de 2009, em sua cidade natal.
(referência: Revista Modo de Usar, poemas de Idea Vilariño traduzidos por Angelica Freitas: https://bit.ly/2wyRiiD)
Judith Butler nasceu em 1956, em Cleveland, Estados Unidos. É uma filosofa pós-estruturalista estadunidense, uma das principais teóricas da questão contemporânea do feminismo, teoria queer, filosofia política e ética. Ela é professora do departamento de retórica e literatura comparada da Universidade da Califórnia em Berkeley (Maxine Elliot Professor).
Kathleen Cleaver (1945) é professora estadunidense de Direito, conhecida por seu envolvimento com o movimento comunista, sendo uma das primeiras mulheres a participar do Partido dos Panteras Negras. Kathleen é ativista dos direitos dos negros e viveu durante muitos anos em exílio político.
Lucy Parsons (1853-1942) foi uma anarquista estadunidense. Nasceu no estado do Texas, em meio ao período da Guerra Civil estadunidense. Nasceu escrava, filha de uma mexicana negra chamada Marie del Gather e de John Waller, mestiço da nação Creek. Lucy tornou-se orfã aos três anos sendo criada por um tio de nome Oliver Gathings. Em 1870 Lucy conheceu Albert Parsons, um ex-soldado Confederado que logo se tornaria seu marido. Seu casamento, no entanto, era ilegal já que existiam naquela época leis contra a miscigenação (leis que proibiam o casamento e a coabitação entre pessoas brancas e membros de outras raças) proibindo casamentos interraciais. Ao fugir para Chicago, aderiu ao movimento operário, sendo uma das oradoras mais respeitadas da epóca. Ao longo de sua vida deu forma a uma biblioteca de mais de 1.500 publicações que logo após seu falecimento em um incêndio seria apreendida junto com todos seus escritos pessoais por agentes do governo. Em 1892, após publicar “Liberdade: Uma publicação mensal Anarquista-Comunista Revolucionária”, Lucy Parsons quase acabou presa pelo teor de seus discursos em espaços públicos e por distribuir literatura anarquista. Faleceu em 7 de março de 1942, aos 89 anos, cega e debilitada pela idade, em um incêndio acidental.
<fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Lucy_Parsons>
Marielle Francisco da Silva, conhecida como Marielle Franco (Rio de Janeiro, 1979 – 2018) foi uma socióloga, feminista, defensora dos direitos humanos e política brasileira. Filiada ao Partido Socialismo e Liberdade (PSOL), elegeu-se vereadora do Rio de Janeiro para a Legislatura 2017-2020, durante a eleição municipal de 2016, com a quinta maior votação. Crítica da intervenção federal no Rio de Janeiro e da Polícia Militar, denunciava constantemente abusos de autoridade por parte de policiais contra moradores de comunidades carentes. Em 14 de março de 2018, foi executada a tiros junto a Anderson Pedro Mathias Gomes na região central do Rio de Janeiro.
Nise da Silveira (1905-1999)
Nise da Silveira nasceu em Maceió, Alagoas. Formou-se na Faculdade de Medicina da Bahia, sendo a única mulher numa turma de 157 alunos. Vivendo no Rio de Janeiro em 1935, durante o governo Getúlio Vargas, é perseguida por frequentar reuniões do Partido Comunista. Em 1936, após ser denunciada por uma enfermeira com quem trabalhava no Hospital Nacional por possuir livros marxistas, foi presa por 18 meses, no presídio da Frei Caneca. Em 1944, reintegrada ao serviço público, inicia seu trabalho no Centro Psiquiátrico Nacional Pedro II, no Engenho de Dentro, no Rio de Janeiro, lutando contra as técnicas psiquiátricas agressivas da época. Nise foi pioneira na terapia ocupacional no Brasil. Seus clientes, como ela chamava, realizavam diversas formas de arte como tratamento, desde escrita até a pintura. Após perceber a influência da pintura, do desenho e da modelagem na psicologia, Nise chegou a trocou cartas com psiquiatra Carl Gustav Jung sobre as mandalas produzidas por seus clientes. Em 1952, fundou o Museu de Imagens do Inconsciente, no Rio de Janeiro, um centro de estudo e pesquisa destinado à preservação dos trabalhos produzidos nos estúdios de modelagem e pintura que criou na instituição. Nise escreveu diversos livros e ganhou diversos prêmios. Faleceu no Rio de Janeiro, no dia 30 outubro de 1999.
Olimpia de Gouges, pseudônimo de Marie Gouze. Nascida no dia 7 de maio de 1748, em Mountauban, na França. Foi uma defensora da democracia e dos direitos das mulheres. Na sua obra Declaração dos Direitos da Mulher e da Cidadã de setembro de 1791, opôs-se ao patriarcado de época e ao modo pelo qual a relação entre homem e mulher se expressava na Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, durante a Revolução Francesa. Logo depois, escreveu o Contrato Social, nome inspirado na famosa obra de Jean-Jacques Rousseau, propondo o casamento com relações de igualdade entre os parceiros. Devido aos seus escritos e atitudes feministas, foi guilhotinada em 3 de novembro de 1793, em Paris.
Maria Petrona Viera Garino nasceu no dia 24 de março de 1890, em Montevideo. Aos 4 anos de idade, acabou ficando surda, após ter Meningite. Foi uma pintora uruguaia reconhecida por sua participação ao movimento Planismo, movimento caracterizado por destruir a tridimensionalidade, recorrendo a imagens bidimensionais. Maria Petrona também é reconhecida por ser a primeira mulher na cena plástica do Uruguai. Ela retrata em suas obras cenas cotidianas, como por exemplo, sua casa, crianças brincando e suas irmãs trabalhando com tecidos. Com o os anos seguintes, começou a pintar paisagens. Em 1959, descobre que está enferma de câncer, chegando a realizar uma cirurgia. Faleceu 6 meses depois, no dia 4 de outubro de 1960, no Uruguai. Tinha 65 anos de idade.
(via tradução http://www.cultura-sorda.org/petrona-viera/)
Qrratu’l-Ayn Táhirih nasceu na cideade de Qazvin, Irã, em 1814 Enfrentou o status quo escrevendo poesia, interpretando as palavras sagradas e juntando-se a outras mulheres para lutar pelo acesso à alfabetização e romper a ortodoxia religiosa. É um símbolo do movimento do feminismo tanto no mundo muçulmano quanto no mundo ocidental por ter defendido a emancipação das mulheres, militando contra a permissão da poligamia, o uso obrigatório do véu e outras restrições impostas às mulheres no Islã. Qrratu’l-Ayn Táhirih foi prisioneira política e condenada à morte aos 38 anos de idade. Faleceu na cidade de Teherán, em 1852
(Escrito por Gabriela Sánchez)
Ramona nasceu em Chiapas, México, em 1959. Foi uma das lideranças do Exército Zapatista de Libertação Nacional (EZLN), de Chiapas, no México. Ramona ajudou a criar a Lei Revolucionária das Mulheres, parte da Lei Revolucionária do EZLN. Indígena tzotzuk, juntou-se ao grupo antes do levante armado de janeiro de 1994. Referência na luta pelos direitos das mulheres indígenas, foi a primeira integrante do comando zapatista a deixar a região, em 1996, para participar de uma conferência na Cidade do México. Faleceu em janeiro de 2006, após dez anos de luta contra um câncer nos rins.
Susan Sontag nasceu no dia 16 de janeiro de 1933, em Nova Iorque, Estados Unidos. Foi uma escritora, crítica de arte, filosofa e ativista. Graduou-se na Universidade de Harvard e destacou-se por sua defesa dos direitos humanos. Publicou vários livros, entre eles Styles of Radical Will, The Way We Live Now, Against Interpretation e In America, pelo qual recebeu em 2000 um dos mais importantes prémios do seu país, o National Book Award. Escreveu muitos textos sobre analise de fotografia. Ela faleceu aos 71 anos de idade, de síndrome mielodisplásica seguida de uma leucemia mielóide aguda, em 28 de Dezembro de 2004.
Recomendamos a leitura o texto da Adelaide Inovava para o Suplemento Pernambuco: http://www.suplementopernambuco.com.br/artigos/2054-a-imagem-%C3%A9-uma-fic%C3%A7%C3%A3o-que-n%C3%A3o-muda-o-real.html
Tran Thi Ly nasceu na provincia de Quang Nam, Vietnam, em 1933. Foi uma ativista, militante do partido comunista e combatente do exercito vietnamita, onde participou da resistência contra os franceses e da guerra contra os Estados Unidos. Além de fazer parte do exército do povo vietnamita e do exército de libertação do sul do Vietnã, foi prisioneira política por muitos anos onde foi sistematicamente torturada. Recebeu a menção de herói das forças armadas vietnamitas, o título de honra mais importante que o Estado concede postumamente a pessoas que têm realizações notáveis em combate; sendo assim considerada uma heroína da resistência vietnamita à agressão estrangeira no final da década dos 50 e inícios dos 60. Tran Thi Ly faleceu no ano 1992, em Danang.
(Escrito por Gabriela Sánchez)
Ursula K. Le Guin nasceu em Berkeley, nos Estados Unidos, no dia 21 de Outubro de 1929. Foi escritora, tradutora, poeta, ensaísta e editora literária. Publicou mais de cem obras. É reconhecida por suas grandes obras de ficção cientifica e de fantasia. Ganhou diversos prêmios por todo o mundo. Seus livros tratam de convicções feministas, anarquistas, antropólogas e questões de gênero. Faleceu aos 88 anos, no dia 22 de janeiro de 2018, em Portland, Oregan, Estados Unidos.
Vivian Maier nasceu em Nova York, Estados Unidos, no dia 1 de fevereiro de 1926. Foi uma fotografa americana especializada em fotografia de rua. Maier trabalhou como babá por mais de 40 anos e durante suas folgas fotografava a cidade com sua câmera Rolleflex, além de fazer inúmeros auto-retratos em lojas, espelhos e diversos lugares. Ela guardou mais de 150mil fotografias, que só foram descobertas e reconhecidas após sua morte, em 2009, aos 83 anos.
(recomendamos a leitura do texto: https://revistazum.com.br/colunistas/o-enigma-vivian-maier/)
Wendy Carlos nasceu no dia 14 de novembro de 1939, em Rhode Island. É uma compositora e musicista de música eletrônica dos Estados Unidos, uma das primeiras artistas de música eletrônica a utilizar sintetizadores e a primeira mulher trans na música eletrônica. Em 1972, Wendy Carlos trabalhou com Stanley Kubrick, na trilha sonora do filme Laranja Mecânica. Mais tarde, em 1980, voltaria a trabalhar com Kubrick, na trilha de O Iluminado. Wendy continua na ativa, fazendo trilhas sonoras. Ela tem um site onde posta fotos de seu hobbie favorito: fotografar eclipses. http://www.wendycarlos.com/
Xiang Jingyu nasceu no dia 4 de setembro de 1895, em Xupu County, na China. Foi uma das primeiras mulheres a participar do Partido Comunista da Chuina. Ela foi responsável por organizar as operarias chinesas e também é reconhecida como pioneira no movimento feminista do país. Faleceu no dia 1 de maio de 1928.
Yoko Ono nasceu em Tóquio, Japão, no dia 18 de fevereiro de 1933. É cantora, compositora, poeta e artista plástica. Suas obras e performances são caracterizadas pela provocação, introspecção e pacifismo.
Zarifa Qazizadah é lider política da vila de Naw Abad, no Afeganistão. Ela é conhecida como uma “xerife local”, por usar roupas masculinas e um bigode falso enquanto dirige sua moto à noite pelo vilarejo. Com 15 filhos e 36 netos, foi responsável pela eletricidade da vila. Ela também é chefe do conselho local de mulheres e organiza reuniões em sua casa para encorajar outras mulheres a assumirem lideranças.
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