As colagens feministas de Mary Beth Edelson

Em 1933, nascia Mary Beth Edelson em East Chicago, IN, durante a depressão econômica mais grave do mundo. Edelson nasceu em uma família de ativistas que possuíam a força e a coragem necessárias para promulgar mudanças .

Nunca pareceu haver um tempo na vida de Edelson onde ela não estava focada na arte. Projetando jogos para High School, fazendo exame de classes no Instituto de Arte de Chicago, ou trabalhando em seu estúdio.

Edelson este sempre envolvida com arte e ativismo, esteve no centro do Movimento Feminista de Arte, na década de 1970. Em 1972, Edelson, entre outras, organizou a primeira Conferência Nacional para Mulheres em Artes Visuais em Washington, DC.

Women Artist 003 — algumas mulheres artistas americanas vivas / última ceia, 1972

Seus cartazes e colagens homenageiam as mulheres que tomaram o poder inicial, a o coletivo e a ação necessária para construir uma comunidade sustentável que se tornou a espinha dorsal do movimento feminista no mundo da arte. Celebradas na série de cartazes “Morte do Patriarcado”, ambas são da Heresias, um coletivo feminista que publicou a revista Heresies sobre arte e política e AIR, a primeira galeria de arte feminista em Nova York.

Morte ao patriarcado / A.I.R (primeira galeria feminista), 1976

Decidida a usar seu corpo como arte política, lançou uma série de fotografias/colagens transcendentes. Edelson afirma que a deusa é “uma metáfora interiorizada e sagrada para uma compreensão ampla e generosa da sabedoria, do poder e do universo eterno” (Patin & McLerran, 61). Ao retratar Deusas em seu trabalho, estava recuperando sua identidade feminina e retratando-a como uma força poderosa e sagrada.

http://www.marybethedelson.com/photos.html

Na sociedade, quando as mulheres são mostradas nuas, geralmente se destina a provocar uma “resposta sexual”, porém este não é o caso no trabalho de Edelson. A nudez retratada na arte de Edelson é destinada a ser uma maneira para as mulheres a recuperar seus corpos e possuir sua nudez. Não é sexualizado. É uma declaração poderosa da identidade livre, natural e poderosa de uma mulher. Em ambas as imagens mostradas acima, Edelson sobrepõe objetos e imagens sobre seu rosto para chamar mais atenção para o corpo.