Nascida no dia 1 de fevereiro de 1926, em Nova Iorque, Maier passou a sua infância na França e após voltar para os Estados Unidos, trabalhou como babá por mais de 40 anos. Durante este período, em seus dias de folga, gostava de fotografar a cidade de Nova Iorque. Maier focava nas ruas, nas pessoas e nos edifícios, sempre com a sua câmera Rolleiflex. Foram mais de 150 mil fotografias mostrando as pessoas e a arquitetura da sua cidade natal, além de Los Angeles e Chicago entre as décadas de 1950 e 1960. Vivian também fez viagens internacionais, como para Manila, Bangkok, Pequim, Egito, Itália, sempre registrando, fotograficamente, as ruas das cidades.
Todas estas fotografias eram guardadas, ninguém sabia da sua existência, deixando assim um trabalho de aproximadamente 100.000 fotografias.
Vivian viveu uma velhice com dificuldades financeiras, chegando a morar em asilos pagos pelo previdência, até que alguns amigos compraram um apartamento em Chicago e passaram a pagar as suas contas. Entre estes amigos, estavam várias pessoas que Vivian cuidou quando babá. Em 2009, Viviam faleceu em decorrênciade um tombo em que bateu a cabeça.
Por toda a sua vida, guardou as fotografias, os negativos e fitas de áudio com pequenas entrevistas que fazia com as pessoas que fotografava. Este material só foi descoberto em 2007, por John Maloof, que reconheceu o valor artístico e histórico do material, mas foi somente após a sua morte que houve o reconhecimento do seu trabalho e o material começou a ser reproduzido na internet e em revistas especializadas, além da publicação de livros com o seu acervo e exposições.
Saiba mais sobre suas obras no site oficial: http://www.vivianmaier.com/
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