Nilda Carvalho Cunha

 

 

Nilda Carvalho Cunha os 17 anos, fazia o curso secundário e trabalhava como bancária quando passou a militar no MR-8.

Presa em agosto de 1971, em Salvador (BA), junto com Jaileno Sampaio, também militante, foi levada para o Quartel do Barbalho e, depois, para a Base Aérea de Salvador, onde foi torturada.

Liberada no início de novembro, profundamente debilitada em conseqüência das torturas sofridas, morreu no mesmo mês, com sintomas de cegueira e asfixia.

No seu prontuário constava que não comia, via pessoas dentro do quarto, sempre homens, soldados, e repetia incessantemente que ia morrer, que estava ficando roxa.

A causa da morte nunca foi conhecida.

O atestado de óbito diz: edema cerebral a esclarecer.

Sua mãe, Esmeraldina Carvalho Cunha, que denunciou incessantemente a morte da filha como consequência das torturas, foi encontrada morta em sua casa, enforcada por um fio de telefone.

Uma resposta para “Nilda Carvalho Cunha”.

  1. Quando Nilda foi solta, depois de ser barbaramente torturada, foi libertada envenenada para morrer fora da prisão. Na saída já apresentou os primeiros sintomas, como a perda da visão e falta de ar. “Acabaram comigo! disse a uma de suas Irmãs. Repetia que não a deixassem dormir, porque iria morrer, que tinham soldados no quarto onde estava internada. Após sua morte, depois da visita forçada de seus algozes no Hospital ( ” ela deveria parar com chiliques”) o médico responsável simplesmente sumiu.

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